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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Novidades sobre o novo DVD

A banda finlandesa Sonata Arctica anunciou por meio de seu site oficial que seu novo DVD se chamará "Live In Finland".

O registro da apresentação, ocorrida no dia 15 de abril desse ano, no Club Teatria, em Oulu, na Finlândia, será lançado no dia 28 de Outubro e terá como bônus um ourto DVD que trará 4 faixas gravadas no Sonata Arctica Festival, um festival em homenagem a banda que foi realizado no dia 8 de Agosto de 2009, em Kemi, a cidade natal do grupo. Além disso, o espectador poderá apreciar os vídeos de "Don't Say a Word", "Paid In Full" e "Flag In The Ground", bem como uma galeria de fotos e um making-off. E para completar, mais um CD bônus com 8 faixas gravadas no festival.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Joey Ramone VS Marky Ramone

Segue aí uma bombada edição do conhecido Howard Stern Radio Show na qual rolou um grande atrito entre Joey Ramone e Marky Ramone.

Tudo começou quando o bocudo Howard Stern comunicou ao Marky que na última vez que Joey apareceu no programa, disse que o baterista ainda era alcoolatra. Pronto, foi o necessário pro circo pegar fogo.

Ainda ao vivo eles conseguiram contatar o Joey via telefone, e ele entrou na transmissão ali na hora pra debater com o Marky sobre essa questão e tudo mais... mas as coisas foram fugindo de controle. O baterista, despeitado como é, tocou em assuntos privadas do vocalista, e este último revidou, e tudo virou uma baixaria. Pra nossa sorte não ouve agressão física (até porque eles não estavam cara a cara).

O "interessante" mesmo é a grande revelação feita por Joey Ramone: "Marky Ramone usa peruca :O" Até hoje muitos fãs se questionam se isso tem um fundo verídico ou foi inventado na hora pro vocalista não "perder" a discussão.

No final rola um pedido de desculpas digno de criancinha de 5 anos. "Eu conto até 3 e nós dois dizemos desculpa ao mesmo tempo" mas na real todo mundo fica quieto. IMPERDÍVEL!

Joey Ramone VS. Marky Ramone on The Howard Stern Radio Show (pt 1)

Joey Ramone VS. Marky Ramone on The Howard Stern Radio Show (pt 2)


Tradução aqui

A Maldição da Letra "J"

Coincidência ou não, nomes de famosos com a letra "jota" parecem sofrer de uma maldição, mas que, por isso, passam à imortalidade:

A lenda de James Dean, que morreu em um acidente automobilístico com somente 24 anos de idade, permanece como uma clara referência de juventude rebelde mesmo após mais de 50 ans de sua morte.

Jim Morrison converteu-se em ícone do rock psicodélico depois de integrar a banda The Doors.

John Lennon, eterno Beatle, foi assassinado violentamente por um perigoso fã.

Janis Joplin, dona de uma das maiores vozes da história, conseguiu conquistar o mundo ao 27 anos, mas uma overdose de heroína terminou com sua carreira em ascensão.

Jimi Hendrix, que é inspiração de 12 a cada 11 guitarristas, aos 28 anos, se asfixiou em seu próprio vômito, composto principalmente de vinho tinto.

John Simon Ritchie, conhecido por Sid Vicious, "baixista" da lendária banda Sex Pistols, suicidou-se aos 21 anos.

Brian Jones, guitarrista dos Rolling Stones, foi encontrado afogado na piscina de sua casa, aos 27 anos. Em 1993, um empreiteiro que trabalhava em reformas na casa de Brian, confessou o crime, em frente ao seu túmulo.


A eles podemos somar também os nomes de Jayne Mansfield, John "Bonzo" Bonham, River Jude Phoenix, Michael Jon Hutchence (vocalista do INXS), James Brown, Michael Jackson, "O Rei Do Pop", Ronnie James Dio,
Jimy Owen Sullivan (The Rev), baterista do Avenged Sevenfold, e, mais recentemente, a cantora Amy Jade Winehouse...

Todos eles são parte simbólica de uma cultura popular, seus nomes são sinônimos de lenda. Muitos acham que alguns nomes dessa lista foram vítimas de conspirações, como o "Trio Jota: Morrison, Joplin e Hendrix".

Elvis Aron Presley escapa dessa lista e, lógico, por um motivo óbvio: "Elvis não morreu" =D

sexta-feira, 22 de julho de 2011

reflitam...

"Imaginem seu pai abandonando você e sua mãe pra morar com uma amante mais nova...
Se isso acontecesse, você iria gostar dessa amante e continuaria respeitando seu pai?
Não, né?"

Eu sobre a fase Pop do Aerosmith .-.

sábado, 2 de julho de 2011

Todo o ódio do metal se resume a isso...



sem mais
aeuHAeuihaEUIAehuiaEHUIAehaEIUHAeuihaEUIAehuihaEUIAeh

terça-feira, 28 de junho de 2011

Entrevista com o Lothlöryen

Recentemente nós tivemos a grande oportunidade de conduzir uma entrevista com Leko Soares, guitarrista e compositor do grupo de Power/Folk Metal mineiro Lothlöryen. O grupo está divulgando atualmente seu mais novo single, "When Madness Calls", do disco com o mesmo título que sairá em breve.


Primeiramente o blog "O Caralho a 4" gostaria de agradecer a oportunidade de entrevistá-los.
R: Eu que agradeço, em nome do Lothlöryen. É uma honra participar do blog e ter oportunidade de expor um pouco de nossas ideias aos leitores.

Com o single "When Madness Calls", pudemos perceber que a entrada do vocalista Daniel Felipe na banda, mudou um pouco a sonoridade da mesma. Essa mudança foi proposital, ou apenas uma consequência de troca de membros?
R: A mudança na verdade foi inevitável. O timbre dos dois vocalistas é completamente distinto. A voz do Léo é mais médio/aguda e a do Daniel é mais para médio/grave, um timbre meio próximo ao Hansi Kürsch, mas com uma grande personalidade própria. Agora, sobre a questão de a banda estar mais pesada acredito que é um caminho que já vínhamos galgando desde o Some Ways back no More.

Falando do single, o que vocês acharam do feedback dos fãs até agora com essa nova música?
R: Foi muito legal. O primeiro mês foi perfeito. Tivemos dois mil downloads e 5 mil page views. Foi um resultado bem além do esperado. Estávamos ansiosos em relação aos comentários sobre o Daniel e posso dizer que após 3 meses do lançamento do single, 99% dos comentários que recebemos foram elogiando a nova voz e a nova sonoridade da banda.

E o que esperam do feedback do disco, que será lançado em breve?
R: Esperamos surpreender. Queremos nos libertar dos rótulos que qualquer um já tem em mente em relação ao nosso som. O trampo novo será libertador pra todos nós e não tenho dúvidas que vamos agregar uma nova leva de fãs, sem desagradar aos que nos acompanham já a mais tempo.

O Power e o Folk Metal são dois estilos extremamente populares na Europa, e vocês já tem uma turnê agendada para 2012 por lá. Como estão se sentindo?
R: Acreditamos que a tour europeia será um divisor de águas na carreira da banda. Sabemos que nosso som é bem popular por lá e ter a chance de levar o show do Lothlöryen para terras europeias é um sonho que se realizará. O mais importante é que a banda completará 10 anos de estrada ano que vem e iremos explorar essa tour europeia de uma maneira muito especial para os fãs da banda.

Como são as vendas dos seus discos? Vocês concordam que o dinheiro dos CDs vai pra gravadora e que, consequentemente, a banda praticamente só arrecada com shows?
R: As vendas dos cds do Lothlöryen hoje em dia são irrelevantes. Na verdade, esgotamos toda a prensagem de nossos dois cds anteriores e resta uma meia dúzia de cds do “Some Ways back no More” conosco. Acredito que não fizemos um bom negócio com a gravadora no lançamento do último álbum e nossa ideia agora é divulgar a banda por conta própria, nos moldes do que fizemos com o single, pois tivemos um retorno imediato muito melhor do que antes, sem contar que a divulgação via internet gera mais oportunidades para shows e outros tipos de negócios.

E os downloads ilegais na internet, o que acham disso?
R: No nosso caso, banda underground, ainda sem um nome firmado na cena, acredito que são essenciais. Como disse anteriormente, a divulgação via internet se bem feita, pode abrir portas. O essencial é que o seu trampo seja bom e honesto e aí com certeza ele repercutirá de uma maneira positiva. Temos planos de disponibilizar toda a nossa discografia para download na Internet em um futuro bem próximo para a galera que ainda não nos conhece e tem dificuldade de achar os nossos trabalhos, possa ouvir o trampo e tirar suas próprias conclusões sobre a banda.

Quais são as maiores influências musicais do Lothlöryen? Muitos fãs do grupo comparam o som mais antigo da banda com o Elvenking.
Hoje são muito variadas. Na banda os caras ouvem de tudo, desde rock dos anos 70, música irlandesa, pop rock dos anos 80 até Death, Black Metal, sem preconceitos. No meu caso, como sou o principal compositor, posso dizer que as influências atuais da banda vão desde o óbvio: Savatage, Blind Guardian, Gamma Ray até coisas mais inusitadas como Muse, Black Stone Cherry, In Flames, Soilwork e porque não U2, The Beatles, etc.

E por incrível que pareça, não temos nenhuma influência de Elvenking. A maioria dos caras da banda acredito que sequer conheçam a banda. Eu só escutei a banda depois de ter escutado as várias comparações com o nosso som.

Fica bem claro pelas letras que vocês são fãs de Tolkien. Há algum outro tipo de fantasia/mitologia que vocês se inspiram?
R: Sim. Nos cds anteriores tem algumas letras que fazem referências às Brumas de Avalon de Marion Zimmer Bradley. Porém, no novo cd, não haverá nenhuma música inspirada em Tolkien. Amamos o J.R., mas está na hora de a banda galgar por novos caminhos, para não criarmos uma prisão conceitual ao nosso redor. O tema do novo cd será a Loucura. Pretendemos explorar esse tema mostrando os diversos ângulos da relação que a insanidade e a loucura tem com os seres humanos.

Vocês gostariam de deixar alguma mensagem para os fãs?
R: Agradecer sempre. Muito obrigado aos que acompanham a banda, aos que tiveram interesse de ler essa entrevista, aos que vão aos shows etc. Pedimos que nos prestigiem acessando nossos videos no youtube, nosso myspace, perfil e comunidade no orkut, facebook, enfim, ajudem o Lothlöryen e as bandas undergrounds em geral, pois sem o apoio da “grande” mídia, dependemos de vocês para continuar compondo, gravando, fazendo shows e levando escapismo pra galera. Folk You!

A equipe do blog "O Caralho a 4" agradece a entrevista! Muito obrigado Leko, e toda a sorte para você e para o Lothlöryen com o lançamento do seu novo disco e turnê. Continuem fazendo esse ótimo trabalho!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Queensrÿche - Dedicated To Chaos [2011]

País: Estados Unidos
Gênero: Metal Progressivo
Nota: 7,5

Como eu sempre digo, mudanças são fatores bem subjetivos. Muitas vezes podem ser fatores positivos, em outros casos negativos, e em Dedicated do Chaos temos ambos os lados. O disco começa como uma música fraquíssima que deixa suas expectativas para o resto do CD bem baixas, e as cinco próximas músicas mantém essa impressão péssima, até que "Retail Therapy" muda isso. Dessa parte pra frente o disco se torna um grandíssimo trabalho, porém poucas vezes remetendo a trabalhos antigos da banda.

O ausência de peso no disco é aparente em grande parte do trabalho, fato que também faz o mesmo se diferenciar bastante de trabalhos anteriores. Apesar da falta de qualidade das primeiras músicas, algumas passagens e riffs são interessantes, mas nada que torne-as grandes canções. Depois da ótima "Retail Therapy", temos "I Believe" e "The Lie" para descer o nível do álbum novamente.

Novos elementos musicais foram explorados pelo Queensrÿche nesse disco, como de costume, porém alguns foram elementos que, de fato, não se encaixaram tão bem na banda como alguns anteriores. Em certos momentos lembramos fortemente dos Beatles, e elementos mais fortes do Jazz aparecem muito também, coisa que na minha opinião não coube na proposta do grupo.

Geoff Tate continua com seu vozeirão, há alguns riffs incríveis até em músicas mais fracas, e passagens, transições, harmonias e melodias de tirar o fôlego, trabalhos excepcionais. Mudanças em todo o disco? Sim, algumas não colaram, nem como "experimentalismo", já outras caíram como uma luva. Independente disso, o Queensrÿche está sempre inovando, nunca sendo monótono, e explorando novos elementos dentro do Heavy Metal/Metal Progressivo.

Em Dedicated to Chaos temos excelentes músicas, novos horizontes explorados pela banda que eu descreveria como trabalhos incríveis e muito bem colocados sobre os parâmetros musicais do grupo, mas outras faixas desanimam o ouvinte.

1. "Get Started" - 3:32
2. "Hot Spot Junkie" - 3:57
3. "Got it Bad" - 3:45
4. "Around the World" - 4:00
5. "Higher" - 3:45
6. "Retail Therapy" - 5:08
7. "At the Edge" - 4:53
8. "Broken" - 6:03
9. "Hard Times" - 3:48
10. "Drive" - 4:13
11. "I Believe" - 4:18
12. "Luvnu" - 6:35
13. "Wot We Do" - 3:46
14. "I Take You" - 3:49
15. "The Lie" - 4:18
16. "Big Noize" - 6:35

Eddie Jackson - Bass
Scott Rockenfield - Drums
Michael Wilton - Guitars
Geoff Tate - Vocals

sábado, 18 de junho de 2011

3 bandas que você deve conhecer #14

Enmity

País: África do Sul
Estilo: Avant Garde Metal
Disco recomendado: Murderabilia (2009)

Bandas de Avant Garde normalmente pecam pelo excesso. São muitas vertentes exploras de tal forma que, no final, normalmente temos um som sem sentido algum. Mas Enmity é uma dessas bandas que não se perdem, pois apesar da pouca idade de seus integrantes, o grupo oriundo da África do Sul e formado em 2007, faz um som que mescla influências extremas, de pop rock e de música eletrônica, com sintetizadores, teclados e breakdowns, mas, que no final, tem um resultado bastante contagiante e de fácil assimilação. O debut dos caras foi lançado em 2009 e chamou muito a minha atenção, principalmente o contraste entre os drives de Alain Martheze - diga-se de passagem, os mais agressivos e rasgados que eu já ouvi na minha vida- e as voz extremamente doce de Chloe Kiley, que também comanda os teclados.

Swashbuckle

País: EUA
Estilo: Thrash Metal
Disco recomendado: Back To The Noose (2009)

Sabe Alestorm? Pois bem, Swashbuckle são seus aprendizes. É, o grupo americano faz um Thrash Metal veloz, pesado e com timbres mais sintéticos, mas que tem como temática principal os piratas. Formada do ano de 2005, a banda não demorou muito para engrenar e, já em 2006, lançou seu debut. Só que, para mim -e para meio mundo (risos)-, seu melhor álbum é o "Back To The Noose", lançado em 2009 e que traz as características anteriormente citadas, mas que possui composições raivosas e divertidas, por mais ambíguo que isso possa parecer. Bom, de qualquer modo, a banda é uma das surpresas dessa nova safra do Thrash Metal mundial, e mesmo o Spacek não curtindo tanto, eu recomendo muito.

Persefone

País: Andorra
Estilo: Progressive/Melodic Death Metal
Disco recomendado: Shin-Ken (2009)

"Primoroso". Essa é a melhor palavra para descrever o som dessa banda que vem de um país que praticamente não tem tradição dentro do Metal, a Andorra. O grupo foi formado em 2001 e já tem 3 lançamentos, sendo que pra mim, "Shin-Ken", de 2009, é o melhor. Antes, a banda apostava em músicas mais longas e com maiores influências do progressivo, mas nesse álbum, as canções ficaram menores, mas diretas, rápidas e pesada, mas ainda com muita técnica e tão trabalhadas como qualquer outra canção de Metal Progressivo. Tudo é grandioso, hipnótico e, principalmente, atmosférico. Pena que o som, por ser mais rebuscado, não seja valorizado pela maioria, mas, de qualquer forma, vale muito a pena dar uma conferida no trabalho dos caras.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sepultura - Kairos [2011]


País: Brasil
Gênero: Thrash/Groove/Death Metal e Hardcore
Nota: 8,5

"Regressão". Está foi a primeira palavra que me veio a mente depois que terminei de ouvir "Kairos", o novo disco do Sepultura. Apesar de ser uma palavra mais 'forte', usei-a no melhor sentido possível, já que o disco entra em uma espécie de túnel do tempo e, com o passar das músicas, atravessa todas as fases pelas quais a banda mineira passou em seus mais de 25 anos de carreira.

Há tempos que a banda, hoje formada por Derrick Green (vocais), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Jean Dolabella (bateria), vem recebendo pesadas críticas por ter abandonado aquele estilo Death/Thrash Metal dos primórdios da carreira, que fez o grupo se transformar em um dos maiores orgulhos -quiçá o maior- do Metal nacional, e apostar em um som com ares mais modernos e até experimentais, influenciado pelo Hardcore. Mas "Kairos", lançado em junho desse ano, se mostra um álbum crucial na carreira do grupo, pois aqui, ao decorrer da audição, percebemos que o grupo volta a fazer um som mais cru, seco e visceral, remetendo ao Metal Extremo, com o peso e a velocidade de antigamente.

Medo das críticas? Presente aos fãs? Baixas vendagens? Difícil dizer, até porque a banda sempre disse que não voltaria mais a fazer um som 'raiz' e que aquela fase mais brutal já tinha passado. Mas o que realmente importa é que "Kairos" sintetiza boa parte de tudo que a banda já lançou. Logo nas primeiras faixas, o grupo faz um som mais moderno e com grandes pitadas de groove, com riffs abafados e andamento mais cadenciado. Algo muito semelhante do que é encontrado em discos como "A-lex" e "Dante XXI". O som é mais simples e tem riffs um tanto quanto comuns, repetitivos e diria que até atmosféricos, mas uma diferença gritante já é perceptível: Andreas Kisser solta a mão e sola de um jeito que há tempos não o víamos fazendo.

A audição vai prosseguindo e, com ela, vai aumentando o peso e a velocidade. A partir da metade da sexta faixa, o álbum ganha contornos mais extremos e, para alguns fãs, até nostálgicos, já que nossos ouvidos tornam-se alvos de uma sucessão de riffs mais velozes com palhetas alternadas, cozinha mais pesada e direta, além dos vocais demoníacos de Derrick Green. Não estranho, canções desembocam em um Death Metal ou em um Thrash, que trazem a tona às antigas características da banda, mas que também possuem marcas do som que o grupo desenvolveu com o passar dos anos.

E nessa onda mais "old school" é que "Kairos" termina. Com o Sepultura mostrando que ainda é um dos gigantes do Heavy Metal mundial. Esbanjando qualidade técnica e compondo músicas que não deixarão ninguém sem bater a cabeça. Destaques especiais para Derrick Green, que teve uma atuação praticamente impecável, e para Andreas Kisser, o mentor criativo do grupo, que, pelo menos ao meu ver, compôs o melhor álbum já lançado após a saída de Max Cavalera da banda.

ps: será interessante ver essas músicas ao vivo, já que muitas vezes as guitarras são duplas e, como todos devem saber, Andreas é o único guitarrista. Bom, agora o negócio é esperar, já que música extrema e de qualidade a banda já mostrou que ainda sabe fazer.

Derrick Green (vocais)
Andreas Kisser (guitarra)
Paulo Jr. (baixo)
Jean Dolabella (bateria)

1. Spectrum 04:03
2. Kairos 03:37
3. Relentless 03:36
4. 2011 00:30
5. Just One Fix (Ministry cover) 03:33
6. Dialog 04:57
7. Mask 04:31
8. 1433 00:31
9. Seethe 02:27
10. Born Strong 04:40
11. Embrace the Storm 03:32
12. 5772 00:29
13. No One Will Stand 03:17
14. Structure Violence (Azzes) 05:39
15. 4648 08:22

sábado, 11 de junho de 2011

In Flames - Sound Of A Playground Fading [2011]

País: Suécia
Gênero: Death Metal Melódico
Nota: 9,5

Eu sempre preferi o In Flames moderno à época mais antiga da banda, talvez seja por isso que eu gostei bastante do novo disco do grupo, Sounds Of a Playground Fading. Se quiser ver algo do In Flames mais antigo, uma nota que remeta ao passado da banda sequer, esqueça, o disco está extremamente moderno, coisa que pra mim é positiva, afinal, como eu disse, tenho preferência pela época pós-Clayman da banda.

Podemos ver uma mudança clara nos vocais de Anders. Além do uso se vocais limpos ser predominante, os mesmos estão mais sujos e rasgados, e os guturais não são completamente "gritados" como no Clayman, estão mais roucos e menos agudos do que geralmente, assim como os vocais limpos, que também estão mais roucos.

O peso continua, as guitarras mantém o excelente nível de sempre, com riffs rápidos e menos melódicos agora, a bateria se mostra agressiva e muitas vezes acompanhando as notas dos riffs, e o baixo também se apresenta pesado e agressivo, algumas vezes com o uso de distorção. No álbum há algumas músicas mais leves e com um ar mais obscuro, porém excelentes.

A recepção do disco está sendo ótima por parte dos fãs, apesar do grupo soar um pouco diferente, fator negativo na mente de pessoas idiotas. Sinceramente? Sounds Of a Playground Playing pisa no Whoracle fácil, disco que eu acho um tanto monótono, afinal, o In Flames ainda se rendia ao Death Metal Melódico simplório naquela época. O grupo acabou de lançar o disco que é o meu segundo preferido, só perde para o excelente Clayman.

1. Sounds of a Playground Fading - 04:44
2. Deliver Us - 03:30
3. All For Me - 04:31
4. The Puzzle - 04:34
5. Fear Is the Weakness - 04:07
6. Where the Dead Ships Dwell - 04:27
7. The Attic - 03:18
8. Darker Times - 03:25
9. Ropes - 03:42
10. Enter Tragedy - 03:59
11. Jester's Door - 02:38
12. A New Dawn - 05:52
13. Liberation - 05:10

Anders Fridén - Vocals
Björn Gelotte - Guitars
Peter Iwers - Bass
Daniel Svensson - Drums, Percussion
Niclas Engelin - Guitars