Estilo: Death Metal Melódico
Nota: 7,5
Ouvi dizer que essa banda lembrava muito o Children Of Bodom,e digo uma coisa: só se for em seus discos anteriores, pois New World Shadows não passa nem perto. Hoje não terão enrolações, então vamos ao disco diretamente. Comecei a ouvir a primeira música e, como a mesma tem mais de nove minutos, podemos perceber que em seu início tem embutida uma intro do disco, que de fato é excelente, mas ao começar 'a música de verdade', esse excelente caiu abruptamente para muito ruim. Se desanimei com o disco, foi devido à primeira música.
Ego, a segunda faixa, é bem melhor que Everfields, mas muitas vezes me soa forçada. Não digo que apenas Ego me soa forçada, como muitas outras músicas do disco também são, músicas um tanto "quadradas", sem um groove legal ou algo característico. E, além do mais, parece ser muito mais Death Metal normal do que o melódico, tirando pelas guitarras e pela falta de velocidade suficiente para rotularmos com o estilo, mas, esse último fato pode ser usado contra a própria banda, tendo em vista que quando as guitarras são graves e os riffs não são rapidas, podemos ligeiramente confundir e rotular algumas músicas como Funeral Doom.
A terceira faixa, New World Shadows, me deixou praticamente certo de que o disco continuaria sendo ruim assim até o final, pois é difícil haver uma mudança repentina de qualidade, tendo em vista que as três primeiras são faixas fraquíssimas. Entretando, como dificilmente eu pensaria, minha opinião mudou. Soul Journeys é uma excelente faixa que me fez mudar um pouco a concepção e dar uma chance para a banda, e meus ouvidos Não estavam errados. Na quinta música, Nova Flame, me animei mais ainda, pois as duas faixas que seguiram a faixa-título compensaram as três anteriores, as ovelhas negras do disco.
An Infinite Mind começa leve com um riff levemente distorcido e rápido, e com vocais mais leves, mas há uma mudança de ritmo e de peso, e seguindo o ritmo do disco, agora um disco bom, a música é boa também. Mas, nem tudo pode ser um mar de rosas, então Watcher Of The Skies levou New World Shadows ao chão novamente. Uma faixa instrumental monótona, chata, irritante e repetitiva. Mas foi apenas uma do meio de várias boas, pois The Distance é uma ótima música, assim como Deep Cold.
As três primeiras faixas fizeram eu colocar a nova três e meio ali em cima antes mesmo de terminar de ouvi-lo, mas, como eu o fiz, a nota subiu quatro pontos. Gostaria de dar um destaque isolado ao guitarrista Markus Vanhala, que de mostrou extremamente competente e capacitado de estar na frente de uma banda muito melhor que o Omnium Gatherum, que não se mostrou nada mais do que "só mais uma banda" no cenário do Metal Extremo. Suas outras três bandas também não são dignas de ter um guitarrista excelente como ele, sem desmerecê-las. Um dos melhores guitarristas da finlândia que eu já escutei, talvez o segundo melhor, ficando atrás apenas do mestre Jani Liimatainen.
1. Everfields 09:17
2. Ego 04:07
3. New World Shadows 06:00
4. Soul Journeys 04:54
5. Nova Flame 04:10
6. An Infinite Mind 05:43
7. Watcher Of The Skies
8. The Distance 03:59
9. Deep Cold 09:29
Jukka Pelkonen - Vocals
Markus Vanhala - Guitar
Toni Mäki - Bass
Jarmo Pikka - Drums
Aapo Koivisto - Keyboards
Convidados:
Dan Swanö - Clean Vocals
Niilo Sevänen - Growls
1 comentários:
nao tem nada a ver com o COB, tem tudo de Insomnium,mais adoro Omnium Gatherum ;p
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