País: Suécia
Estilo: Power/Heavy Metal
Nota: 6Antes de mais nada, não confunda Mean Streak com MeanStreak, uma banda de mulheres, formada pelas esposas dos membros do Dream Theater.
Mas ok, Mean Streak é uma banda sueca formada em 2006. O grupo já tem dois lançamentos, sendo o último, "Declaration Of War", lançado dia 28 de Janeiro, pela Black Lodge Records. Desde o primeiro álbum, o grupo apresenta em suas composições, a mescla entre o Heavy Metal e um Power Metal bem "old school", beirando o Heavy Metal Melódico. Ou seja, é como se eles fossem o meio termo entre Helloween e Stratovarius.
Como ser claro? A banda em si é muito boa, boa mesmo. Mas sou do tipo de pessoa que pensa algo como "um vocalista bom, transforma um lixo em obra de arte. Mas um vocalista ruim transforma uma obra de arte em um verdadeiro lixo". E é justamente isso que acontece com o Mean Streak. O instrumental da banda é coisa de outro mundo, sem aquelas pomposidades. Esse é o tipo de grupo que te enche de porradas nos ouvidos, visto que são pesados e agressivos, mas conservam a melodia em suas composições, logo, é um álbum que nos brinda com um clássico Power Metal. Mas o vocalista Andy LaGuerin soa chato desde a primeira música. O cara é afinadinho e canta até direitinho, mas da forma mais irritante possível. Seu timbre já não é atrativo e ele ainda tem a mal dos vocais de Power Metal de dar aqueles agudos a todo instante. Isso, realmente, enche o saco. Não digo que ele é um porre durante toda a audição, mas em 80% dela, com certeza.
Mas a banda é muito mais do que isso. Como eu já disse, é pesada, agressiva mas mesmo assim melódica. Sempre com ótimas composições e um belo trabalho dos instrumentistas. As guitarras tem um destaque a mais, com riffs bem sacados e solos cheios de técnica e virtuosismo, alá Timo Tolkki. A cozinha é típica de Power Metal, é relativamente básica mas cumpre bem seu papel e dá a condução que as músicas (e o gênero em si) pedem. E se o vocalista é ruim, o backs tentam compensar isso, pois sempre são bem legais e empolgantes, lembrando muito aqueles coros de Hard Rock.
Fazia tempo que um grupo não me despertava a sensação de estar ouvindo uma banda oitentista de novo, mas o vocal realmente torna o álbum meio enfadonho. De qualquer forma, ainda precisam evoluir um pouco, encorpar suas composições e deixá-las "menos secas". No mais, é um lançamento interessante e se você gosta do gênero, vale a pena dar uma conferida.
Andy LaGuerin - Vocals
David Andersson - Guitar
Patrik Gardberg - Guitar
Peter Anderson - Bass, Vocals
Jonas Kallsback - Drums
1. Declaration of War 03:47
2. In for the Kill 03:02
3. Crimson Sky 05:21
4. The End of the Rainbow 04:05
5. As You Sow You Shall Reap 04:03
6. No Man's Land 04:47
7. Brother till the End 03:54
8. Sons of Metal 03:46
9. Sign in the Sky 03:35
10. History of Lies 03:28
11. The Oblation 06:41
Mas ok, Mean Streak é uma banda sueca formada em 2006. O grupo já tem dois lançamentos, sendo o último, "Declaration Of War", lançado dia 28 de Janeiro, pela Black Lodge Records. Desde o primeiro álbum, o grupo apresenta em suas composições, a mescla entre o Heavy Metal e um Power Metal bem "old school", beirando o Heavy Metal Melódico. Ou seja, é como se eles fossem o meio termo entre Helloween e Stratovarius.
Como ser claro? A banda em si é muito boa, boa mesmo. Mas sou do tipo de pessoa que pensa algo como "um vocalista bom, transforma um lixo em obra de arte. Mas um vocalista ruim transforma uma obra de arte em um verdadeiro lixo". E é justamente isso que acontece com o Mean Streak. O instrumental da banda é coisa de outro mundo, sem aquelas pomposidades. Esse é o tipo de grupo que te enche de porradas nos ouvidos, visto que são pesados e agressivos, mas conservam a melodia em suas composições, logo, é um álbum que nos brinda com um clássico Power Metal. Mas o vocalista Andy LaGuerin soa chato desde a primeira música. O cara é afinadinho e canta até direitinho, mas da forma mais irritante possível. Seu timbre já não é atrativo e ele ainda tem a mal dos vocais de Power Metal de dar aqueles agudos a todo instante. Isso, realmente, enche o saco. Não digo que ele é um porre durante toda a audição, mas em 80% dela, com certeza.
Mas a banda é muito mais do que isso. Como eu já disse, é pesada, agressiva mas mesmo assim melódica. Sempre com ótimas composições e um belo trabalho dos instrumentistas. As guitarras tem um destaque a mais, com riffs bem sacados e solos cheios de técnica e virtuosismo, alá Timo Tolkki. A cozinha é típica de Power Metal, é relativamente básica mas cumpre bem seu papel e dá a condução que as músicas (e o gênero em si) pedem. E se o vocalista é ruim, o backs tentam compensar isso, pois sempre são bem legais e empolgantes, lembrando muito aqueles coros de Hard Rock.
Fazia tempo que um grupo não me despertava a sensação de estar ouvindo uma banda oitentista de novo, mas o vocal realmente torna o álbum meio enfadonho. De qualquer forma, ainda precisam evoluir um pouco, encorpar suas composições e deixá-las "menos secas". No mais, é um lançamento interessante e se você gosta do gênero, vale a pena dar uma conferida.
Andy LaGuerin - Vocals
David Andersson - Guitar
Patrik Gardberg - Guitar
Peter Anderson - Bass, Vocals
Jonas Kallsback - Drums
1. Declaration of War 03:47
2. In for the Kill 03:02
3. Crimson Sky 05:21
4. The End of the Rainbow 04:05
5. As You Sow You Shall Reap 04:03
6. No Man's Land 04:47
7. Brother till the End 03:54
8. Sons of Metal 03:46
9. Sign in the Sky 03:35
10. History of Lies 03:28
11. The Oblation 06:41
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