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@ocaralhoa4

sábado, 19 de março de 2011

MyGrain - MyGrain [2011]


País: Finlândia
Estilo: Death Metal Melódico (?)
Nota: 7,5

MyGrain é uma banda de Death Metal Melódico que de Death Metal não tem quase nada. Confesso que não conhecia o grupo e baixei esperando ouvir um Death Melódico parecido com Children Of Bodom, visto que a banda também é da Finlândia. Mas não, o que eu encontrei aqui foi um Heavy Metal, com algumas influências de Death Melódico e mais nada.

O grupo foi formado em 2004 e de lá pra cá vem lançando álbuns com uma certa frequência, já que desde 2006, quando debutaram, já lançaram mais 2 álbuns, um em 2008 e esse auto-intitulado no dia 12 de Janeiro desse ano, pela Spinefarm Records, subsidiária da Nuclear Blast na Finlândia. Bom, indo direto ao ponto, o som da banda é direto e puro. Sim, é pesado, mas também limpo e cativante. As letras, que falam sobre ciência e a "união do Metal" (alou Thiago Bianchi) casam bem com as melodias do grupo. É um mistura de algo brutal com algo angelical, mas que soa moderno e sem exageros, já que os vocais são limpos e as canções são cheias de backs e teclados, mas os riffs são de Death Melódico. A bateria fica no meio termo entre o tradicional e a pancadaria do Death, logo, é uma mistura bem legal. Ainda ouvimos uns guturais perdidos em algumas passagens, o que aumenta ainda mais a diversidade encontrada nesse álbum. As atmosferas formadas pelos vocais, backs e teclados também são bem interessantes e envolventes.

Mas, se fosse apenas isso, o álbum mereceria um 10, só que falta alguma coisa. Aquela faixa mais explosiva. Já que a banda ficou num "meio termo", não temos uma música mais extrema que te faça pular e bater crânio, e também não temos uma música, calcada suficientemente no Heavy Metal tradicional pra te fazer sentir vontade de beber uma cerveja (risos). A única faixa que chegar perto disso é "A Clockwork Apocalypse", mas ela soa mais "alternativa" do que qualquer outra coisa. A produção também não ficou das melhores e tipo, solos de guitarra sempre iguais não dá. Mesmas técnicas, mesma estrutura e sempre no mesmo lugar. Isso realmente incomoda um pouco, mas nada que estrague totalmente o álbum.

Ainda não tive a oportunidade de ouvir o resto da discografia da banda, logo, não sei se eles já foram mais ou menos brutais, mas, no mais, é um bom álbum e desce direito, visto que é melódico e todo melódico desce logo de primeira, só que fica evidente que eles poderiam ter feito algo melhor.

Tommy "To(mm)yboy" - Vocals
Resistor - Guitar
Mr. Downhill (Teemu Ylämäki) - Guitar
Jonas - Bass
DJ Locomotive (Janne) - Drums
Eve Kojo - Keyboard

1. Into the Parallel Universe 05:34
2. Shadow People 04:28
3. Dust Devils and Cosmic Storms 04:50
4. Of Immortal Aeons 05:40
5. A Clockwork Apocalypse 06:18
6. Eye of the Void 05:16
7. Trapped in an Hourglass 05:47
8. Xenomorphic 06:06
9. Cataclysm Child 06:29
10. Push the Ground 3:14

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