País: Israel
Estilo: Power Metal
Nota: 5
Mais uma banda de Israel aqui pro blog. Já havia postado Arafel e agora descobri esse grupo aqui. Desert é uma banda de Power Metal formado em 2002, na cidade de Beersheba. Bom, devo confessar que depois de ouvir Arafel, esperava mais de uma banda de Israel, mas Desert não correspondeu as minhas expectativas. "Star of Delusive Hopes", o primeiro full-lenght do grupo, foi lançado dia 2 de Janeiro desse ano, pela Sleaszy Rider. Aqui o grupo toca um Power Metal bem pesado, com algumas influências de AOR, fazendo um som bem parecido com os finlandeses do Altaria no primeiro disco, mas sem toda aquela qualidade técnica.
Bom, o grupo foi formado em Israel, mas apenas o baterista Zohar Telor é nativo do país, o resto da banda é formado por imigrantes da União Soviética e, é realmente notável a pegada mais "Russa" no som da banda, principalmente pelos vocais, cantados de forma mais grave. O problema é que mesmo sendo um clichê do gênero, Power Metal sem aqueles vocais mais agudos não é legal, pois vocais graves soam chatos e não combinam mesmo. Fica enfadonho ouvir as músicas da banda por causa disso e, seria bem pior, se o vocalista não compensasse isso colocando uns guturais nas passagens mais sombrias, pois isso sim ficou bem encaixado. Outro ponto negativo é que as músicas são muito parecidas. Todas seguem a mesma estrutura, tem os membros timbres, refrões parecidos e tudo mais. Criatividade pra explorar composições foi algo que a banda não mostrou, mesmo.
Mas não vou ficar só cagando os caras, por que eles também acertam. Em certas partes, os clichês do Power, que eu tanto adoro, aparecem e são tocados de forma correta. Os refrões mais épicos e em coro, os solos - que mesmo não esbanjando virtuose, são bem encaixados e compostos -, alguns riffs cavalgados e os pedais duplos fazem o álbum ser "menos chato", mas não chegam a animar. As atmosferas formadas por teclados e alguns coros também são bem compostas, dando todo aquele clima "desértico" que é característico de bandas dessas regiões. A produção também foi bem feita, deixou o som limpo e valorizou tudo na hora certo.
Definitivamente, esse não será um dos melhores álbuns do ano e, pra falar a verdade, foi um dos piores do estilo que eu já escutei. O vocal conseguiu ser mais chato do que o do Mean Streak e fodeu um álbum que já não foi bem concebido.
Alexei Raymar - Vocals
Max Shafranski - Guitar
Sergei Nemichenister-Guitar
Vadim Shulman - Bass, Vocals
Oleg Aryutkin - Keyboards
Zohar Telor - Drums
1. The Unsubdued 04:56
2. Massada Will Never Fall 04:40
3. Letter Of Marque 05:33
4. Victim Of The Light 05:32
5. Release Me 04:16
6. Soul Of A Wanderer 05:36
7. Whispers 04:24
8. Lament For Soldier's Glory (Order 227) 04:36
9. Star Of Delusive Hopes 04:33
Bom, o grupo foi formado em Israel, mas apenas o baterista Zohar Telor é nativo do país, o resto da banda é formado por imigrantes da União Soviética e, é realmente notável a pegada mais "Russa" no som da banda, principalmente pelos vocais, cantados de forma mais grave. O problema é que mesmo sendo um clichê do gênero, Power Metal sem aqueles vocais mais agudos não é legal, pois vocais graves soam chatos e não combinam mesmo. Fica enfadonho ouvir as músicas da banda por causa disso e, seria bem pior, se o vocalista não compensasse isso colocando uns guturais nas passagens mais sombrias, pois isso sim ficou bem encaixado. Outro ponto negativo é que as músicas são muito parecidas. Todas seguem a mesma estrutura, tem os membros timbres, refrões parecidos e tudo mais. Criatividade pra explorar composições foi algo que a banda não mostrou, mesmo.
Mas não vou ficar só cagando os caras, por que eles também acertam. Em certas partes, os clichês do Power, que eu tanto adoro, aparecem e são tocados de forma correta. Os refrões mais épicos e em coro, os solos - que mesmo não esbanjando virtuose, são bem encaixados e compostos -, alguns riffs cavalgados e os pedais duplos fazem o álbum ser "menos chato", mas não chegam a animar. As atmosferas formadas por teclados e alguns coros também são bem compostas, dando todo aquele clima "desértico" que é característico de bandas dessas regiões. A produção também foi bem feita, deixou o som limpo e valorizou tudo na hora certo.
Definitivamente, esse não será um dos melhores álbuns do ano e, pra falar a verdade, foi um dos piores do estilo que eu já escutei. O vocal conseguiu ser mais chato do que o do Mean Streak e fodeu um álbum que já não foi bem concebido.
Alexei Raymar - Vocals
Max Shafranski - Guitar
Sergei Nemichenister-Guitar
Vadim Shulman - Bass, Vocals
Oleg Aryutkin - Keyboards
Zohar Telor - Drums
1. The Unsubdued 04:56
2. Massada Will Never Fall 04:40
3. Letter Of Marque 05:33
4. Victim Of The Light 05:32
5. Release Me 04:16
6. Soul Of A Wanderer 05:36
7. Whispers 04:24
8. Lament For Soldier's Glory (Order 227) 04:36
9. Star Of Delusive Hopes 04:33
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